ÍNDICE CIRANDA TEMÁTICA
(Concorrendo ao título de mestre cirandeiro)
Aila Brito (22)
Akasha De Lioncourt (32)
Antônio Luiz Moreira de Oliveira (23)
Carlos Reinaldo de Souza (29)
David de Carvalho (16)
Dilson Ferreira da Silva (03)
Diná Fernandes (21)
Fátima Peixoto (20)
Fernando Alberto Salinas Couto (28)
José Maria de Jesus Raimundo Silva (13)
Josue Ramiro Ramalho (04 ao 08)
Joyce Lima Krischke (01 e 02)
Lúcia Silva (24 e 25)
Luciene Alves (18)
Marcelo de Oliveira Souza (10)
Marina Martinez (30 e 31)
Negra Luz (12)
Odilon Machado de Lourenço (17)
Patrícia Ferreira dos Santos (14)
Rosana Carneiro (15)
Roseleide Farias (27)
Roseli Farias (19)
Roselia Bezerra (11)
Sandra Lúcia (26)
Vera Passos (09)
ÍNDICE CIRANDA TEMÁTICA
Akasha De Lioncourt (09 e 10)
David de Carvalho (04)
Diná Fernandes (06 e 07)
Eda Bridi (08)
Joyce Lima Krischke (01)
Roseli Farias (05)
Sandro Toledo Rocco (02 e 03)
ÍNDICE TEMA LIVRE
Aila Brito (05 e 06)
Akasha De Lioncourt (09)
Dina Fernandes (02, 03 e 04)
Fátima Peixoto (01)
Francisco de Assis Vitovski (10)
Lourdes Ramos (07)
Marina Martinez (08)
PARTICIPAÇÕES CIRANDA TEMÁTICA
(Concorrentes ao Título de Mestre Cirandeiro)
-01-
Rosas
Joyce Lima Krischke

Balneário Camboriú/SC
-02-
Amor de Mãe
Joyce Lima Krischke

Balneário Camboriú/SC
-03-
Inevitável
Dilson Ferreira da Silva
"Virgem Maria mãe de Jesus
rogai por nós seus adoradores,
agora, na hora e depois da morte,
amém!" (Oração Católica)
I n e v i t á v e l !
Já faz tempo que ela se foi para o além
Mulher de fibra e guerreira destemida
De Deus Pai, ganhou a bênção merecida
E pela fé, teve a graça que convém.
Mulher cristã que praticou sempre o bem
Cuidou dos filhos em condição sofrida
E venceu os obstáculos desta lida;
Mãe igual a essa, ainda não vi ninguém!
Aqui lutou, perseverou, e venceu
E a sua salvação não será à-toa
Pois, seu lugar no céu, Deus já escolheu.
Pra aguentar esse adeus, precisei ser forte
Infelizmente, mesmo sendo tão boa,
Minha Mãe não se livrou da certa morte.
05/05/2020 - DILSON / NATAL / RN -
-04-
Ser Mãe
Josue Ramiro Ramalho

Salvador/BA
-05-
Minha Mãe
Josue Ramiro Ramalho

Salvador/BA
-06-
Ser Mãe
Josue Ramiro Ramalho

Salvador/BA
-07-
Quem é Você Minha Mãe
Josue Ramiro Ramalho

Salvador/BA
-08-
Coisas de Mãe
Josue Ramiro Ramalho


Salvador/BA
-24-
Maravilha na Lagoa
Lúcia Silva

Currais Novos/RN
-25-
Amor de Mães
Lúcia Silva

Currais Novos/RN -26- Mãe Sandra Lúcia Candura de um mar de rosas Tão bela e perfumosa Com sementes germinadas No jardim do coração. Flor divina e generosa Teus seios exuberantes No fulgor das rosas Denotam a presença da gestação. Sublime é tua canção Que flui nos regatos tênues e frios O calor do sol majestoso Que ao encanto do luar se perde em madrigal. Teu amor acalma e vence os desafios Ampara os teus filhos que gestastes meses a fio Como se o tempo parasse Na mais bela infância. Mãe, tão forte, poderosa, divina e majestosa, ES o amor do Criador Na transitoriedade do Vaso Sagrado Ao planeta regenerador. Lauro de Freitas/BA -27- "Minha homenagem às Mães" Roseleide Farias Quisera eu poder sentir, falar, Fazer preces e em comunhão, Dizer dos nossos sentimentos Por este Ser tão maravilhoso, Deixar transparecer Gratidão. Mãe querida, o tempo passou, A saudade dói no meu coração, A tua grande proteção, o afeto, Sempre em teu olhar aos filhos, Aos amigos, tua compreensão. Perdoa-me minha mãe querida, Eu nem sempre estar presente São tantas lutas, dores da vida, Que nem sempre enxergamos Quem mais ama e quer o Bem! Cabedelo/PB, 23/05/2020. -28- Homenagem às Mães Fernando Alberto Salinas Couto Falar pras mães, outra vez, em momentos tão difíceis é só repetir aqueles clichês de alguém com o esplendor e mulher com dons incríveis, expressão máxima do amor, em momentos inesquecíveis. São mulheres predestinadas que chegaram a este mundo pra arrancar de nossas vidas todo e qualquer problema que num devaneio profundo o poeta transforma em tema. Rio de Janeiro/RJ – 22/05/20 -29- Homenagem às Mães Carlos Reinaldo de Souza Existe um ser genial, que é capaz de gerar a vida, um bem divinal, e faz o amor transbordar. Este ser é muito belo, tem a beleza da flor, tem um amor mui singelo, mas a força é de um trator. Supera todas querelas e luta com altivez, vence gigantes, procelas, faz tudo com lucidez. Este é um ser mui capaz, tudo resolve a contento, sensível, forte e sagaz, e brilha no firmamento. Parece estrela brilhante e vale mais do que o ouro, e brilha mais que o diamante, seu nome é MÃE, um tesouro! -30- Mães Marina Martinez Confesso, mais uma vez, minha dificuldade em escrever sobre o Dia das Mães. Talvez Freud explique, mas, nessa altura da vida, nem sei se quero. Fui filha. Sou mãe. Com virtudes e erros. Apenas humana, na maioria das vezes. Acredito que, historicamente, ocorreu um movimento social ‘endeusando’ a figura materna. Religiões cobram o papel da mulher ‘mãe’, formadora de famílias com determinados predicados, estabelecidos em sociedades governadas por homens. Aquelas que não puderam/quiseram ser mães, muitas vezes foram execradas, excluídas, como seres não ajustados para cumprirem esse papel. O que penso pode ser encontrado em vários episódios da história do Homem. A fêmea sempre cuidou de suas crias. E de crias alheias. E muitas mulheres, mesmo sem filhos biológicos, foram, são e serão mães. E, agora, na conjunção mais atual, serão pais também. E falando em pais, nessa mesma conjuntura, a família pode ser constituída a partir de duas pessoas do mesmo sexo. Muito mudou na face social. E não estou, de modo algum, menosprezando a figura materna. Apenas ratifico o que penso há muito: a imagem maternal, mesmo reverenciada, por vezes oprime muitas mulheres. Há cobranças históricas a respeito desse papel. Por ser filha e mãe, me permito não ‘celebrar’ com entusiasmo o dia das mães, hoje data marcantemente comercial. Mas apresento o meu respeito a quem o festeja, desejando que gestos de carinho se repitam nos demais dias do ano. Porto Alegre/RS 31- Dia das Mães Marina Martinez Hoje é dia das mães (como se não o fossem os outros dias). No espelho, me encarando, há uma filha procurando sua origem; nos olhamos e nossas mãos, contrárias e frias se tocam sem se encontrarem. Não me recordo de vê-la, outras vezes. Baixo os olhos e ela se esconde, quem sabe voltando ao seu escondido mundo. Quando retorno para revê-la, só encontro a minha cara, ansiosa. Ela se foi, não sei para onde. Enxugo uma lágrima teimosa. Arrumo os cabelos, pinto a boca e tento não lembrar dela, escondida dentro de mim, em algum canto, bem fundo. Hoje é dia das mães... Quem sabe por isto ela veio... Porto Alegre/RS -32- Mãe Akasha De Lioncourt Dizer algo sobre a minha mãe, Neste dia especial, É muito pouco para expressar, O quanto ela é me é essencial. Minha amiga de todas as horas, Meu amparo no desespero. Comemora comigo as vitórias, E me acalanta enquanto as espero. Mãe que luta, que se esmera, Que se torna presente todo o tempo. Sempre tem uma palavra, Que alivia qualquer sofrimento. Obrigada, minha mãe querida, Por ter me acolhido toda a vida. Seu amor me educou para ser, Eternamente guerreira e atrevida. São Paulo/SP – maio/2020
PARTICIPAÇÕES CIRANDA TEMÁTICA
-01-
Mãe do Drogado! Amor Incondicional...
Joyce Lima Krischke

Balneário Camboriú/SC
-02-
Concepção
Sandro Toledo Rocco
Nesse mundo tão controverso, em que atualmente vivemos,
Onde os valores estão deturpados, e tantos erros cometemos,
Há ainda um oásis de esperança...
Embora soframos tantas desventuras, e nos aflija a solidão,
Existe uma luz que inda brilha, nos ampara e dá proteção,
Fonte de apoio e de pujança!
Nosso existir, tão eivado de males, distorcido e conspurcado,
Inicia-se sob a égide de uma personagem de forte significado,
Pois é dela que nós nascemos...
Seus cuidados, carinhos e ensinamentos, primordialmente,
Serão o alicerce que sustentarão nosso corpo e nossa mente
Enquanto aos poucos crescemos...
Deus, em sua sabedoria infinita, tentando nos salvaguardar,
Designou um anjo a cada um de nós, sempre a nos orientar,
Durante a nossa formação!
Esta figura inconteste, imprescindível e sem equivalência,
É fonte de energia, de benignidade e condescendência,
Uma portentosa inspiração...
Não há em todo planeta um amor mais afável e profundo,
Do que o da criatura benfazeja que te colocou neste mundo,
Num instante de esplendor....
Inda assim, invariavelmente, não lhe damos reconhecimento,
Nunca tratamos com respeito devido seu enorme sofrimento,
Nem o seu inabalável amor!
De forma ingrata, desdenhamos de sua eminente preocupação,
E não damos ouvidos aos seus conselhos, ou à sua oração!
Que arrogantes somos...
Essa boçalidade sem propósito nos custará caro, no futuro,
Quando nos dermos conta que o viver é fatigante e duro,
E quão ineptos fomos!
Às mães de todo mundo, uma prece de efusivo agradecimento
Pelas árduas lutas, lágrimas derramadas, preces e padecimento,
Aos quais nem fazemos jus...
São vocês que norteiam a Humanidade, com seu garbo e brilho,
Pois se doam, impolutas, plenas, em função de qualquer filho,
Ao conceber-lhe a luz!
Mães... perdoem a rebeldia de seus filhos inconsequentes,
Que somente com o passar dos anos, opressivos e reticentes,
Entenderão sua relevância...
E se quedarão, pensativos, sob o jugo da idade e da ausência,
Do tesouro que perderam, terão enfim plena consciência,
Contudo, já será finda a infância!
Santa Albertina-SP
-03-
Ode Mátria
Sandro Toledo Rocco
Deus nos criou à sua imagem e sua semelhança,
E nos ama como Pai, em Sua divina concepção...
Porém, ciente de que éramos frágeis e arrogantes,
Sabia que precisaríamos de cuidados e proteção!
Designou então uma gigantesca legião de anjos
Para cuidar de cada um de nós, individualmente,
Dando a cada anjo com o santo nome de “MÃE”,
Sinônimo de carinho eterno e afeto permanente...
E ainda que sejamos sempre rebeldes e ingratos,
Não reconhecendo nunca o seu inestimável valor,
É inegável seu papel primordial em nossas vidas,
Pois “MÃES” são personificações plenas do Amor!
Santa Albertina - SP
-04-
Ondas do Tempo
David de Carvalho
Sabe mãe,
Hoje em frente ao mar
vendo as ondas bravias
que cresciam lentamente
até chegarem ao ápice e,
Depois, declinarem, até vir
lamber as areias da praia
em sucessões intermináveis que
deixavam, cada uma, as suas marcas
n’areia, alimentando a força das
ondas que chegavam depois.
Não pude deixar de pensar em
cada um de nós como ondas.
Pensei nas pessoas e nos seus instantes
como as ondas que se fazem e se desfazem
na areia do tempo,
Deixando suas marcas eternas e
Alimentando, na sua passagem,
Com suas águas, quais as ondas,
A vida das futuras gerações.
Foi assim mãe,
Que pensei em todos e nas
suas marcas gravadas em nós,
Nos seus momentos como
marcas na areia do tempo,
Ainda presente em nossa carne e
Em nossas memórias.
Os vi a todos, dentro e fora de mim,
Em cada canto da nossa casa,
Da nossa cidade e,
Em cada um deles, consegui sentir
os seus e os meus instantes,
Em cada rua que passo e que passaram.
Sim mãe,
Esta é uma nostalgia,
Uma quase dor com várias saudades,
É sentimento de lembranças e prazer
de cada vida, em nós, compartilhada.
Pensei naqueles que não tivemos oportunidade
de conhecer, mas,
Que habitam as entranhas do nosso ser,
Da nossa história e compõem
a atmosfera e a poética da vida
que declamamos sob este céu.
Às vezes os flagro falando através de nós
em bom português-nagô-baiano-tupi,
Nos conceitos e nas crenças,
Pois, nunca fomos um, mas, muitos que
aqui antes chegaram e prepararam
os caminhos das águas, que hoje,
Quais ondas, seguimos.
Até que, um dia, eternamente,
Beijemos a areia dos tempos,
Deixando nossas marcas e
Alimentando, com nossas águas,
As vidas de mais alguém.
São tantos os momentos que os vejo
em minhas memórias vividas e não vividas,
Em ruas que muitas ou nenhuma vez passei que,
Qual o poeta Pessoa, traço as palavras e
As frases das nossas conversas
em cores, em fachadas e
Nas flores dos jardins, pois,
Que graça teria a vida
se não existissem as artes,
Os momentos de sonhar,
De fantasiar e de lembrar!
É assim mãe que passo frete as portas,
Sentando-me nas calçadas da Álvaro Adorno,
Descendo correndo pela Estrada da Rainha,
Enquanto dou uma piscadela
para a moçoila que passa
recatada pela Chile e
Vou pagar penitência na Catedral da Sé.
E faceiro mergulho nas águas do Rio Vermelho,
Enquanto puxo a rede nas águas de Itapuã e
Acompanho as Naus à Ribeira.
E, no Terreiro de Jesus,
Acompanhado por capoeiras
sigo ao Pelourinho
brincando alegremente o entrudo em
memória dos velhos e novos carnavais.
E, em certa rua, declino a cabeça
enquanto vou tirando o Chapéu
caminhando em direção a Aclamação,
Acompanhando o cortejo da procissão
que passa pelo Portal da Misericórdia e,
É lá que rezo um credo
que ainda ecoa em qualquer lugar.
Eu sei mãe,
São tantos momentos que não vivemos,
Mas, todos, de certa forma, habitam em nós,
Pois, são tantos os lugares que nós e
as nossas eternas ondas passaram,
Passamos e passaremos,
Que os tocamos sem nunca os termos
vivido ou deixado de vive-los.
É isso que torna cada vida um único
e belo cortejo, um beijo no tempo,
Nos tornando a todos
eternos passantes e,
Os sinos sempre estarão a dobrar
no alto dos campanários,
Anunciando que ainda e,
Sempre, todos nós, estaremos,
Sem nos perder, por aqui.
Salvador/BA - 31/03/2019
-05-
Um Exemplo de Mãe
Roseli Farias

São José/SC
-06-
Ser Mãe, Dura Jornada
Diná Fernandes

Cabedelo/PB
-07-
Dina Fernandes

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