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suelyravache

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Perfil

Data de entrada: 2 de mai. de 2021

Sobre

Suely Ravache Costa, nascida na Cidade dos Príncipes (Joinville/SC), em 18/07/63, sob o signo de câncer; viveu por doze anos na Ilha da Magia.

Obra primeira: Ser Mãe do Netto e da Isabella, é Advogada, Poetisa, Escritora e Bailarina. Integrante da AJEB/SC (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil); participou da Coletânea “Tecelãs Literárias – histórias prováveis em um ano improvável”; integrante da Academia de Letras Brasileiras de Águas Mornas/SC; Academica/Fundadora da AVAL (Academia Virtual de Artes e Letras); participante do Projeto Cultural COMPAR-Poesia; integra, ainda, o Movimento de Narradores Mãos que tecem Histórias.

Obra Publicada: “Sonhos nos Versos que Componho” (Livro de Poesias)

Cigana de sangue, é bisneta de ancestrais vindos da França, pelo lado materno. Do lado paterno, o sangue é italiano, dos Passerine, originários de Asti (Castelo de Piemonte), no norte da Itália. Já no Brasil, a união destes se deu com os Costa, Fagundes dos Reis e Munch.

Miscigenação evidenciada: ciganos franceses, italianos, índios, negros, portugueses, noruegueses. Marca sua personalidade, ao tempo que intensa, profundamente sentimental e aguerrida. Seu desejo maior: Escrever em tempo integral. Juridicamente já faz isso; mas, almeja tão somente viver para seus poemas, contos e crônicas; lançando, em tempo oportuno um romance cigano.




Um Anjo chamado Amor

"Procurei a paz

no aconchego do seu abraço

e a encontrei:

Como fossem os troncos de uma árvore

que se abrem no espaço espalhando vida,

vi seus braços se estenderem em minha direção.


E então, aliviada por sua ternura

Adormeci, ouvindo o som melodioso de sua voz,

naquela que julguei ser a mais bela canção.


E então sonhei!...

Sonhei com um anjo que cantava

e acariciava meu rosto,

envolvendo-me com suas mãos delicadas,

que mais pareciam pétalas de rosa,

exalando um doce e suave aroma.


O anjo sussurrava em meu ouvido

os mais belos e arquitetados planos,

que traçara para meu futuro

(e então eu sentia-me seguro!)

O anjo me disse verdades

de forma branda, e sem ferir-me, moldou meu caráter.

O anjo foi companheiro,foi amigo,

me agasalhou, me alimentou, me deu abrigo.

Queria ver-me sempre contente

Meus desejos ? … satisfazia-os todos, incontinenti.


Um anjo sofrido

que não exitou em doar sua vida,

e que repetia ao ouvir minhas indagações:

“Não te preocupes. Tu és um prolongamento do meu ser.

Em ti e através de ti, poderei viver!”

Ah!... que sonho maravilhoso!

Ah!... mais maravilhosa ainda é a realidade:

acordei nos confortantes braços da felicidade.

Acordei amparado pelo colo materno

Procurei a paz... recebi Amor.

O anjo do sonho se materializou

e sob a forma de “Mãe” se apresentou.

(eu era um bebê, mas, lembro!)"


autora: Suely Ravache Costa - Cigana Poetisa

poema feito em 02/04/87


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