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Carlos Alberto Barreto

Sobre

Baiano de Ituberá, nascido a 28/06/1956. Mudou-se para a cidade de Nazaré, no Recôncavo Baiano, em 1964, onde fez o ensino médio em Administração de Empresas, em 1976.

Transferiu-se para Salvador em 1980. Teve uma vida agitada entre 1981-1990 para conciliar família/estudo/trabalho. Cursou Administração e Letras. Em fevereiro de 1997, participou do livro de poemas "Viração", uma coletânea com outros poetas, da Edit. Contemp.

Em novembro de 1997, foi finalista do 1º Festival Cultural do SEST-SENAT, em Simões Filho, com os poemas "A Magia do Terror" e "A Castro Alves".

Em outubro de 1998, finalmente lança o seu livro solo "Só... Reminiscências Poéticas" (Edit. CEPA, 104 páginas), no Gabinete Português de Leitura, com comentários elogiosos pela crítica literária especializada.

Em Março de 1999, em coligação com outros escritores, lança o livro "Salvador 450 Anos de Poesia" (Edit. Òmnira), em homenagem ao aniversário da mais velha capital brasileira.

Foi organizador e apresentador do livro "Artpoesia 2000 Versos, Frases & Desenhos", coletânea oriunda de concurso do mesmo nome, promovido pelo Movimento Artpoesia.

Em maio de 2001, teve o seu poema "Era um Tempo..." premiado com a Medalha de Ouro, no XXII Concurso Nacional de Poesias, promovido pela Revista Brasília, no Rio de Janeiro. Em novembro deste ano, foi também premiado no I Concurso de Poesias do Recôncavo, patrocinado pela Academia de Letras do Recôncavo e o Jornal "A Tarde", durante a realização da Fener - Feira de Negócios do Recôncavo, em Sto. Antônio de Jesus, Ba, com o trabalho "Poemaria".

Em outubro de 2002, já como integrante Grupo de Ação Cultural da Bahia - GACBA, participa da edição de estreia do "Cadernos de Literatura". Em julho de 2003, lançou, no Teatro do SESC, do bairro do Rio Vermelho, o segundo livro solo: "Tratado de Nostalgia" (Artpoesia, 108 páginas), completamente bancado e editado por ele.

O seu poema "Jogo Virtual" foi premiado no "XIII Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos", em Leopoldina, MG, em dezembro de 2004.

Realiza frequentemente várias atividades culturais, na Capital e no Interior do Estado (Academia de Letras do Recôncavo, seção de Nazaré, da qual é membro-fundador, ocupando a cadeira nº 25, cuja patronesse é a escritora Maria Augusta Bittencourt, 1890-1978). Atualmente é editor do Movimento Cultural Artpoesia, onde mantém uma revista periódica há mais de 12 anos.

Editorou, em 2006, os "Cadernos de Literatura", do GAC-BA. Editora também a Revista Anual da Sociedade Unificadora de Professores - SUP, instituição onde também realiza recitais e oficinas poéticas.

É verbete No Dicionário de Autores Baianos, da Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia, 2006.

Em agosto de 2007 lançou o livro "Fogo-fátuo", com poesias quase todas simbolistas, numa clara alusão ao poeta Charles Baudelaire, um de seus poetas preferidos.

Em 2009 organizou e editorou a Coletânea "Artpoesia 10 Anos - Ecos Machadianos" homenageando o 10º aniversário do Movimento Cultural Artpoesia e o 100º aniversário de morte do escritor Machado de Assis.

Em 2010 organizou e editorou a Coletânea "Ecos Castroalvinos" homenageando os 140 anos da edição do livro "Espumas Flutuantes", de Castro Alves.

Em maio de 2010 foi homenageado na Biblioteca Pública Juracy Magalhães Jr., no bairro do Rio Vermelho, pelo Movimento Cultural Clarear, da poetisa Clara Maciel, pela valiosa contribuição na divulgação da cultura em nosso Estado.

Ainda em 2010 (setembro) participou do 1º ENEBI - Encontro de Escritores Baianos Independentes, realizado pelo Movimento Òmnira e com apoio da Fundação Pedro Calmon.

Em outubro de 2011, participou também do 2º ENEBI.

Realiza em Colégios e Seminários palestras com temas diversos: O Simbolismo no Brasil - A Profissão de Escritor - A Literatura Machadiana no Brasil - O Vôo do Condor (Castro Alves), etc.

Afilhado de Vera Passos
Confrade Efetivo.

Enlevo
Carlos Alberto Barreto

Arrebatou-me aqui, um instante feliz
No topo d’uma colina, no teto do mundo
Na imaginação, uma lousa sem giz
Deixando-me em deleite profundo.

À sombra de uma árvore, o deslumbrar
Dos cardeais cantando nos ninhos
a Orquestra da Natureza - fico a tinar:
- Meu Deus, como somos mesquinhos!

O fértil, a matriz - o motriz, o gerar
Fecundidade total - na mata, na serra
O Segredo da Vida - extasioso encantar
No topo da colina, no teto do mundo,
não existe ambição, fome ou guerra...
Existe só amor - abundante e fecundo!...

(do livro “Só...”, 1998)

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