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Nascimento da CAPPAZ

Somos um grupo de pessoas heterogêneas – afinal, cada um é um... não é mesmo? Mas homogêneas na consecução de idéias e ideais que consideramos valiosos, sagrados. Buscamos, através do mundo mágico e aguerrido das palavras, da arte e da cultura, pregar, estimular e dar exemplos de Paz, de Amor à preservação do nosso querido e maltratado Planeta-Azul... De nossa encantadora e generosa Mãe-Comum: a Terra! Não chegamos, aqui, por mero acaso, não. Chegamos, aqui, porque planejamos e aqui queríamos chegar – e estar. Todavia, já experimentamos percalços nesta caminhada de quatro meses – tempo de fundação desta Confraria.

Mas, varrendo as pedras do caminho, continuamos nossa marcha – pacífica, ordeira, complexa e verdadeira – desfraldando a Bandeira da Paz (que todos almejam, mas que poucos se atrevem a carregar!) e da Luta Amorosa que muitos pregam mas, na prática, não têm coragem de nela se engajarem – em prol da manutenção da Vida no Planeta! Somos artistas com artes diversas. E profissionais oriundos, também, de profissões várias. Os objetivos são muitos. A meta é uma. E nós somos – todos! – engajados nesta Luta Branca por uma Vida melhor, justa e digna, baseados em princípios – quem sabe Utópicos! – da Igualdade Franciscana. Paz e Bem é o que queremos. A Paz que começa dentro de nós mesmos e se irradia para o outro, para os outros... para a ausência de Paz! O Bem que tanto almejamos para nós mesmos. E do qual queremos que nosso semelhante participe. Aqui, somos homens e mulheres, mulheres e homens que ainda não perderam a Esperança e, por isso mesmo, vão à luta – eis que, apesar dos pesares, se auto-impõem o Sagrado Direito de Sonhar. Sonhar que é possível mudar para melhor nossos conflitantes dias. Mas Sonhar fazendo! Sonhar construindo! Sonhar parindo seus Sonhos! Porque, acreditamos: tudo tem que começar no Sonho! Pois, como construí-lo, quando o Sonho não existe? Como pode o poeta, por exemplo, construir o verso, a rima, se o Imaginário não existe?

 

Queremos fazer algo de útil. Para tanto, temos que acreditar que somos úteis – de fato! Não de faz-de-conta. Pois, faz-de-conta já têm muitos, por aí... São os mesmo de sempre. Nada constroem. Quem sabe, porque não construíram, ainda, nem suas vidas... Apenas falam... e falam... Pois apenas falarem lhes é fácil. E não se arriscam – embora a Vida signifique correr riscos! - porque não têm audácia para chegarem a tanto! Afinal, o destruir é fácil. Difícil é a construção alguma coisa realmente útil – alguma vez na Vida... Criticar é fácil. O difícil é arregaçar as mangas e fazer algo de bom, de necessário e de valioso pelo outro – sem ficar polemizando se valem a pena os riscos da empreitada. A CAPPAZ tem apenas quatro messes incompletas. É ainda neném – e ainda engatinha. Mas sabe que tem distâncias imensas a percorrer e quer aprender (todos os dias!) com o Mestre Tempo – o irreversível Chronos! E há de aprender! E há de vencer! E a cada Obstáculo, na árdua Luta, há de renascer da própria Dor, do próprio Fogo: como uma FÊNIX ressurge (fortalecida!) das entranhas de Si mesma!

J.J. Oliveira Gonçalves/JJotaPoet@!
Presidente Nacional/CAPPAZ
Porto Alegre, 18 de julho/2008.
16h44min

Fundação da CAPPAZ

09/04/2008

Abertura da Leitura do Presidente Nacional:
Exma. Sra. Dra. Joyce Lima Krischke – Presidente-Fundadora desta Confraria
Distintos Membros da Mesa
Confreiras e Confrades


Senhoras e Senhores
Boa tarde!

Este é um momento ímpar! Este é um momento único! Este é um momento de Poesia! Este é um momento de Paz! Muito caminhamos para chegarmos até aqui. Muito conversamos. Muito nos encontramos... entre outros desencontros... O relacionamento humano ratifico: é extremamente complexo e, quantas vezes, chega a ser mesmo desolador. Pelo menos, é o que continuo a sentir. Sentimento esse que, infelizmente, observei em meus 30 anos exercendo meu eu-professor de sala de aula peregrinando por 12 escolas da Capital. Lamento que tristes episódios que via, lá, no seio de meus colegas, continue a encontrá-los, cá, no seio de poetas, escritores, artistas. O que, ontem, a Educação me mostrou, hoje, lamentavelmente, a Cultura me demonstra. Por que as pessoas são ciumentas? Por que são invejosas? Por que são tão personalistas? Por que tão egoístas? Tão de faz-de-conta? Tão mediocremente banais? Talvez eu o saiba. Quem sabe, todos nós o saibamos? Não é mesmo? Com a timidez que me caracteriza, mas, certamente, com total sinceridade, aceitei ser o primeiro Presidente Nacional da Confraria Artistas e Poetas pela Paz/CAPPAZ. Nunca, antes, presidi qualquer entidade. Sempre disse que não tenho desenvoltura para tal. Não tenho os cacoetes inerentes. Não tenho as ambições de mando e poder que vejo, via de regra, por aí... Não tenho as vaidades que igualmente presencio. E o meu discurso, podem crer: não é vazio! Assim, também, como todos sabem que a minha Vida é escrever! Essa é, sem dúvida, minha “praia”. Portanto, eis meus primeiros passos. E quero que eles caminhem resolutos. Com retidão! Entendo o que é uma Confraria. Todavia, todos devemos entender. Garanto-lhes: apesar de novato nesta arte de administrar, gerir, conduzir, com certeza, seremos confrades e confreiras. Lembremo-nos de Camelot, do Rei Arthur, da Távola Redonda. O que vem significar – num Simbolismo belo e fraterno – o Ensolarado Francisco de Assis que nos propõe a Igualdade, eis que considera Irmã toda a Criação de Deus!

Peço-lhes: não esperem demasiado de mim. Não tenho demasiado para oferecer. Nem a mim mesmo! Entretanto, darei a medida do que sei e do que posso. E embora saiba que é um desafio válido vencer limites, sei também que mesmo o Mar – em seu desassombrado Poder – é limitado, porque Deus, ainda que em sua Generosidade, assim o fez e assim o quer. Desejo que cada um de nós seja CAPPAZ! E que sejamos todos CAPAZZES de entoar um cântico de AMOR e PAZ ao outro, à MÃE-NATUREZA, aos IRMÃOS-ANIMAIS, ao PLANETA-AZUL, enfim, a nós mesmos!

Carl Yung é mestre no esoterismo e exoterismo dos Símbolos. E tem gosto em nos falar desse Mistério que liga o homem a seus símbolos - e vice-versa. Discorre, com procedência e elegância, sobre esses Sinais que sempre acompanharam o homem em sua trajetória - ou Jornada - com todas as complexidades que envolvem o ato apaixonante, arriscado e dolorido de viver. Confesso que, desde muito cedo, sinais e/ou símbolos sempre me atraíram, assim como um ímã chamando à minha curiosidade. A Cruz, a Espada, o Arco, a Flecha, o Sol, a Lua, as Estrelas, a Simbologia dos Signos, enfim... E em minhas escrituras - poéticas ou não - toda essa fascinante Constelação Simbológica, digamos assim, passou a incorporar meus versos, minhas rimas, minha prosa... Fizeram-se imagens em meu imaginário... Metáforas Mágicas em meus Sentimentos.... A CAPPAZ - Confraria Artistas e Poetas pela Paz - nasce (ou renasce?) de uma morte simbólica. Afinal, não é a própria Morte um Símbolo indecifrável? Da Carne (morta?) de uma Confraria anterior - cruel e ditatorialmente "deletada"! - ficaram as Idéias intactas! Assim, daquilo que parecia cinzas... surgiu (ou ressurgiu?) em nova Carne... o que parecia morto! E é por isso que adotamos a Fênix como nosso Emblema e nossa Marca - num Simbolismo de Amor, Verdade, Esperança, Fé e Luz! Nossa Logomarca mostra duas mãos: uma (masculina) amparando carinhosamente outra (feminina): é o equilíbrio natural do "yang/Yin". Essa mão feminina segura suavemente um Cristal, que Simboliza nosso castigado Planeta-Azul - de cujo Ventre emerge uma Fênix - Bela e Gloriosa! - para continuar a Jornada da Confraria anterior e, em "tela-cheia", significar um grupo heterogêneo em idéias e homogêneo na consecução de uma Meta digna e grandiosa: Paz e preservação da Terra!

Certamente, vamos lutar muito, com denodo e, mui especialmente, sem faz-de-contices, sem demagogias, sem engodos, (principalmente, sem mentiras!), deixando de lado a vaidade-humana: deletéria e abjeta! Dizendo não a projetos egoísticos, egocêntricos, personalistas! Abominando, mesmo, o ciúme - que mata os Sonhos! E a inveja - que corrói a Alma! E leva à traição dos próprios Ideais! Tenho consciência que não será nada fácil! Da mesma forma, sei que é possível realizar algo. Fazer-se algo através da Educação e da Cultura. Através da Poesia, da Música, das Artes Plásticas, enfim, das Artes em Geral... Construir-se algo através do Saber e da Coragem... Cirandar num Cântico Universal, Amoroso e Pleno de Paz, embalando a Utopia (possível!) de preservar a Terra, a Flora e a Fauna: Frutos que Deus nos presenteou - com tanto Amor e tanta Beleza! Finalmente, escrevo e afirmo que, aqui, na CAPPAZ, não iremos apenas conjugar mas, efetivamente, iremos praticar o verbo PAZEAR! Nestes 9 de abril, de 2008, nasce, em Porto Alegre, entre árvores exuberantes, com seus pássaros outonais, e às margens do Guaíba - sob os Céus Rio-Grandenses - a Confraria Artistas e Poetas pela Paz/CAPPAZ! Horário do nascimento: 15h30min! Que DEUS nos ajude, nos ilumine! E que o Bom Francisco (de Assis) caminhe conosco – nesta difícil Caminhada de Paz e de Beleza! - em que a Natureza é nossa Mãe e são os animais nossos irmãos! E, ao arremate final destas palavras, lembro sábio conselho de um dos maiores Mestres da Literatura Universal – o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry – que nos diz: “O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído - e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino.” Um brinde à Vida! PAZ e BEM!

João José Oliveira Gonçalves

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A que nos propomos

Tendo como grande objetivo a produção e difusão da Cultura de Paz, a Confraria Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ se propõe a:

  • produzir obras artísticas e literárias engajadas na promoção da Cultura de Paz;

  • estudar poesia, literatura e arte contemporânea, engajada na promoção da Cultura de Paz;

  • estimular a divulgação e lançar suas produções literárias e artísticas;

  • oportunizar intercâmbio pessoal, cultural e educacional entre artistas, poetas escritores e educadores do Brasil;

  • apoiar e realizar exposições e saraus;

  • posicionar-se e influir na formação de opinião, perante polêmicas atuais, no que diz respeito à preservação da vida e da dignidade humana, conforme consta em nossa concepção de Paz.



Autoria: Joyce Lima Krischke e Judite Krischke Sebastiany – Especialistas em Educação.
Revisão e Supervisão: João José Oliveira Gonçalves – Professor de Língua e Literatura Portuguesa.

Joyce Lima Krischke

João José Oliveira Gonçalves

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