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Pinho Sannasc
Sobre
O poeta, nasceu em Salvador, BA, em 22 de fevereiro de 1980, e viveu toda a sua vida na mesma cidade em que nasceu.
Sempre polêmico, durante a fase escolar, participou de movimentos étnicos e estudantis, defendendo os seus ideais e questionando o que considerava injusto.
Apesar de uma infância difícil, conseguiu vencer os vários obstáculos e na sua juventude aproximou-se do suplemento literário ARTPOESIA, onde publicou alguns poemas, participou de Alguns concursos e eventos e também concorreu com poesias na Câmara Municipal de Salvador.
Já adulto passou a dedicar-se a trabalhos sociais com crianças e adolescentes, afastando-se literalmente da poética.
Em fevereiro de 2006, sofreu um grave acidente de trânsito que o deixou com seqüelas, dentre elas a própria dificuldade de escrever e redescobre na poesia a sua antiga aliada contra as adversidades da vida. Adotou então o pseudônimo de Pinho Sannasc, com o qual passou a assinar as suas obras literárias.
Em 2010 participou com alguns textos publicados na Antologia “Ecos Castroalvinos”, organizada pelo Movimento Cultural ARTPOESIA, também Publicou na Antologia “Amor em Verso e Prosa”, organizada pelo PROJETO ALMA BRASILEIRA e da Antologia contista “Um dia de Esperança”, igualmente organizada pelo PROJETO ALMA BRASILEIRA com o dignificante propósito de ajudar vitimas da chuva no nordeste. No mesmo ano tornou-se redator correspondente em Salvador-Ba, de uma coluna contista no periódico jornal “O Liberal”, Laranjeiras-Se, coluna essa denominada de “Do Jeito que Eu Conto” que apresenta histórias fictícias e com enredos bastante cotidianos.
Atualmente participa dos Recitais Promovidos pelo PROJETO FALA ESCRITOR, cujo se tornou um dos organizadores ainda no ano de 2010 e mantêm seus textos publicados no seu site pessoal e no seu blog no Recanto das Letras, onde recebe a visita de leitores e amigos.
Afilhado de Sônia Maria de Araújo Rêgo
Confrade Efetivo.
Agosto das rosas
Pinho Sannasc
Lembro das Rosas e as lagrimas me vêm ao rosto
Angustiado temo por tanta crueldade
Precisaria então os homens de quantos agostos?
Para destruir por completo a humanidade
Saber E=Mc², custou inúmeras vidas inocentes
Não culpo o agosto e muito menos as Rosas
Por mais que sejam tristes e pungentes
São elas obras-primas das ciências formosas
As Rosas puseram fim à triste guerra
Os homens mesmo poderiam tê-lo feito
Mas preferiam ter destruído toda a terra
E se orgulhar da morte com medalhas ao peito
Os estragos causados por tão ínfimo ataque
Sangraram-me como uma facciosa ferida crônica
Lançaram contra Hiroxima e Nagasaki
Aquela que à vida afronta
Tão bela quanto bélica
Tão audaz quanto Atônita
Prometo então esquecer-me jamais
Da Rosa insigne da paz
A Rosa das Rosas
A Bomba Atômica
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