top of page

Pinho Sannasc

Mais ações

Perfil

Data de entrada: 18 de jun. de 2021

Sobre

O poeta, nasceu em Salvador, BA, em 22 de fevereiro de 1980, e viveu toda a sua vida na mesma cidade em que nasceu.

Sempre polêmico, durante a fase escolar, participou de movimentos étnicos e estudantis, defendendo os seus ideais e questionando o que considerava injusto.

Apesar de uma infância difícil, conseguiu vencer os vários obstáculos e na sua juventude aproximou-se do suplemento literário ARTPOESIA, onde publicou alguns poemas, participou de Alguns concursos e eventos e também concorreu com poesias na Câmara Municipal de Salvador.

Já adulto passou a dedicar-se a trabalhos sociais com crianças e adolescentes, afastando-se literalmente da poética.

Em fevereiro de 2006, sofreu um grave acidente de trânsito que o deixou com seqüelas, dentre elas a própria dificuldade de escrever e redescobre na poesia a sua antiga aliada contra as adversidades da vida. Adotou então o pseudônimo de Pinho Sannasc, com o qual passou a assinar as suas obras literárias.

Em 2010 participou com alguns textos publicados na Antologia “Ecos Castroalvinos”, organizada pelo Movimento Cultural ARTPOESIA, também Publicou na Antologia “Amor em Verso e Prosa”, organizada pelo PROJETO ALMA BRASILEIRA e da Antologia contista “Um dia de Esperança”, igualmente organizada pelo PROJETO ALMA BRASILEIRA com o dignificante propósito de ajudar vitimas da chuva no nordeste. No mesmo ano tornou-se redator correspondente em Salvador-Ba, de uma coluna contista no periódico jornal “O Liberal”, Laranjeiras-Se, coluna essa denominada de “Do Jeito que Eu Conto” que apresenta histórias fictícias e com enredos bastante cotidianos.

Atualmente participa dos Recitais Promovidos pelo PROJETO FALA ESCRITOR, cujo se tornou um dos organizadores ainda no ano de 2010 e mantêm seus textos publicados no seu site pessoal e no seu blog no Recanto das Letras, onde recebe a visita de leitores e amigos.


Afilhado de Sônia Maria de Araújo Rêgo

Confrade Efetivo.



Agosto das rosas

Pinho Sannasc


Lembro das Rosas e as lagrimas me vêm ao rosto

Angustiado temo por tanta crueldade

Precisaria então os homens de quantos agostos?

Para destruir por completo a humanidade

Saber E=Mc², custou inúmeras vidas inocentes

Não culpo o agosto e muito menos as Rosas

Por mais que sejam tristes e pungentes

São elas obras-primas das ciências formosas

As Rosas puseram fim à triste guerra

Os homens mesmo poderiam tê-lo feito

Mas preferiam ter destruído toda a terra

E se orgulhar da morte com medalhas ao peito

Os estragos causados por tão ínfimo ataque

Sangraram-me como uma facciosa ferida crônica

Lançaram contra Hiroxima e Nagasaki

Aquela que à vida afronta

Tão bela quanto bélica

Tão audaz quanto Atônita

Prometo então esquecer-me jamais

Da Rosa insigne da paz

A Rosa das Rosas

A Bomba Atômica

bottom of page