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171ª CIRANDA CAPPAZ


171ª CIRANDA CAPPAZ – 2023


01

ABERTURA

AGRADECENDO A DEUS

(Deomídio Macêdo)


Ao fazer a abertura da 171ª Ciranda Mensal da Confraria Artistas e Poetas pela Paz - CAPPAZ, em homenagem aos avós, convido as confreiras, confrades e as pessoas que irão ter acesso aos textos aqui postados, para que juntos possamos fazer uma vibração de amor em benefício desses grandes missionários: OS AVÓS.

Senhor, nós que alcançamos a grande meta de sermos avós, agradecemos do fundo dos nossos corações, a oportunidade de cumprirmos esta missão grandiosa.

Nesta oração, fazemos uma retrospectiva das nossas vidas, quando no primeiro momento ainda jovens, visualizamos as belíssimas cenas, quando cuidávamos dos nossos filhos e filhas.

Em brincadeiras constantes, corríamos de pés no chão, com as nossas crianças, e através dos seus olhos, percebíamos a alegria de cada uma delas.

Em outros momentos lá estávamos, durante a noite, fazendo vigílias na cabeceira da cama, quando eles estavam enfermos.

Nas reuniões de pais e mestres acompanhávamos todo o processo de aprendizado dos meninos e meninas que nos foram confiados.

Cada vitória deles, era a nossa vitória.

E hoje Senhor, com os nossos cabelos brancos, parabenizamos os nossos filhos e filhas, agora adultos, mães, pais, cumprindo as suas missões.

Quando algum neto ou neta nos convida para brincarmos de corre-corre, bem que tentamos, mais as pernas não obedecem como antigamente.

E olhando para a foto que descansa sobre o móvel, retratando a nossa alegria nesta retrospectiva de vida, só nos resta agradecermos em prece Senhor, do fundo dos nossos corações, ao tempo que desejamos a todas famílias, muitas felicidades, luz e paz de espírito.


PARTICIPANTES DA 171ª CIRANDA – CAPPAZ – DIA DOS AVÓS – RETROSPECTIVA DE AMOR E PAZ


Deomídio Macedo (01) ABERTURA

Dido Oliveira (08)

Eda Bridi (07)

Fátima Peixoto (04)

Helder Roque (06)

Joyce Lima Krischke (10) ENCERRAMENTO

Lourdes Ramos (03)

Neneca Barbosa (09)

Roseli Farias Roque (02)

Sandra Lúcia de Souza Santos (05)


02

AVÓS

Roseli Farias Roque.


Avós tem coração quentinho

Sua presença é dádiva

Seu amor guia e protege.

São respostas para problemas.


Avós, tem carinho e afeto incondicional

Avós, ajudam a semente se transformou em flor

São gigantes no amor e razão


Avós são abrigos e paciência na leveza do tempo.

Tricotam verdades e conselhos acertados.

São conhecimentos e benção no paraíso das crianças.


Tem cabelos prateados das muitas luas e para você não tem pressa.

São raízes que alimentam as árvores.

São fragrância de memórias

Tem diploma de mestrado na arte de ser mãe.


Julho/2023


03

AOS MEUS AVÓS

(Lourdes Ramos)


Ao florar em mim aquele eterno instante

Surge um afago feliz, há muito guardado

Imaginando que eu os teria para sempre

E que estariam eternamente ao meu lado


Em um piscar de olhos, não soube onde

Conforme um sonho que assim se desfaz

Quando brincamos de esconde-esconde

Procurei em toda a parte e não os vi mais


Na imaginação, mesclo sonho e realidade

Indo ao lar onde fui tão feliz, digo comigo

Ah! meus avós queridos, quanta saudade


E os vejo naquela antiga foto, eternizados

Com um doce e puro sorriso de felicidade

E nós ali, para sempre, juntos misturados!!


04

SER VÓ

Fátima Peixoto


Quando fui presenteada com o quadro que diz:

" Avó é mãe em dobro" (autor desconhecido).

Fiquei a refletir:

mãe, pariu,

vó, viu nascer,

mãe, cuidou, amamentou.

vó, embalou para dormir,

mãe, ficou horas acordada,

Vó, dormiu juntinho.

Mãe, se estressou quando o filho não obedeceu.

Vó, deu carinho.

mãe, gritou quando o filho não quis estudar.

Vó, viu o filme se repetir.

Mãe, gritou,

Vó, falou baixinho.

Também ouvi dizer:

Vó, estraga!

Vó, já educou seus filhinhos

Agora quer só aproveitar fazendo doces e sorvetes bem gostosinhos.

Vó, não pode assumir,

A educação dos netinhos.

Vó, pode até ajudar,

mas nunca se responsabilizar pela formação dos netinhos.

Limites e educação são deveres dos paisinhos (mãe e pai).

Ouvir dos netinhos "Eu te amo vovó"

É o melhor presente, é o melhor carinho.


Cabedelo/PB


05

AMOR DE VÓ

Sandra Lúcia de Souza Santos


Ter netos é compartilhar a vida em dobro

Ultrapassando os índices das expectativas

Vivenciar duas vezes as alegrias

Que os filhos traduziram em saudade.


Os brinquedos preferidos

Que guardamos na contenda do tempo

Nutrem os momentos de solidão,

Pois o tempo passa deixando a lembrança

Das alegrias que colhemos.


Quando a longevidade é um enigma

Perpetuando a contento

A felicidade que plantamos

No jardim da vida,

O desabrochar das flores em multicores

E aromas suaves e doces….


Sentir o calor desse novo universo nascente

E mergulhar no amanhã

Com a alegria do momento presente

Traduz um amor imensurável e renovável

Que nos fortalece e preenche….


06

Sonho de um Avô

Helder Roque


O que eu sou para a minha neta?

Um segundo pai? Ou serei um amigo?

Penso que sou, em conjunto, tudo isso.

Olha para mim e vê-me como uma referência

Falo-lhe de mim, do meu passado,

Como cresci, como eu era na idade dela,

No que me tornei ao longo do tempo,

Das minhas derrotas e conquistas.

Como ela me escuta atentamente.

A minha neta, corre para o meu colo

Para ler-lhe um livro de histórias,

Deseja brincar, saltar, jogar às escondidas,

E o avô está disponível para as tropelias.

Divirto-me com a minha neta,

Passeamos de mãos dadas, ao colinho.

Pois é a minha fonte de prazer.

Como avô gosto muito de a mimar,

E não é sinónimo de a estragar ou deseducar,

Mas, com muito afeto, de a educar.

Eu estou sempre bem com a neta

Deixo para os pais a função de “ralhar”, rsrs.

Cada um no seu papel, assim é a minha conduta.

Se os pais precisarem do “super-avô, ele aparece num “flash”.

Enfim, sabem o que desejo do fundo do coração?

Ser um avô que conta histórias, ser um herói, ser divertido, ser companheiro, ser mágico e, acima de tudo, que o meu jeito a faça sentir-se segura, feliz e muito amada.

Eu tenho todo o tempo do mundo.


Portugal


07

DIA DOS AVÓS!

UMA RETROSPECTIVA DE AMOR E PAZ!

Eda Bridi


Avós! Cabelos brancos, ternura e brilho no olhar

No brilho do olhar permanece o idealismo

Continuam a sonhar, a cultivar

Valores, desafios, afagos, lirismo!


Avós! Recolhem no coração preciosas amizades

Que fazem a mesma caminhada de motivações

Do belo, na fé, na arte, na vida, na fraternidade

E comemoram também o “Dia do Amigo”. Emoções!


Avós! Para os netos, vivências de sabedoria

Não lhes dão riqueza, pedem para serem bons

Dedicam-lhes amor, não mimam em demasia

E que vivam sem portas! Asas para seus dons!


Avós e netos! Divagam lembranças da infância

Dos passeios, dos banhos de rio, das pescarias

Se gaúchos, dos passeios de pônei pela estância

Das balas “azedinhas” e de tantas iguarias!


Lembranças das tardes nas redes na varanda

Das histórias de fadas, príncipes e guerreiros

Com aquela mensagem que a história manda

Saboreando, com colher na tigela, brigadeiro!


Avós e netos! Numa conversa cibernética

A comunicação de amor e paz

Avós são inspiração poética

E os netos são-lhes “socorro on-line” eficaz!


Avós e netos! Amores – perfeitos!

Compartilham segredos, alegrias e dores

Os avós trazem os netos junto ao peito

Já adultos, ainda são crianças, seus amores!


Abraços a todos os Avós do Universo!

Deus os abençoe!

E lhes dê vida longa, com amor e paz!

Feliz “Dia dos Avós”!


Sobradinho/RS


08

OS AVÓS

(Dido Oliveira)


Os avós estão sempre disponíveis para as crianças – pelo menos deveria ser sempre assim.

Quem resiste ao chamado de uma criança, os olhinhos tão eloquentes, exigentes,

Quem não aceita um não. O jeito, você vovô, vovó de primeira viagem, é nunca dizer não! A criança tem sempre razão – a teimosia infantil faz a perfeição.

Nós, eu me incluo nisso, porque também já sou avô e sei que tenho um papel muito importante na vida da minha netinha, oferecendo carinho, segurança, experiência... e às vezes sendo criança também, entrando na “pilha”, jogando para cima a pilha de blocos montáveis, que já estavam ganhando uma forma, uma casa, um carro e de repente, Pluft! Tudo espatifado, espalhado pelo chão, como o sorriso largo da Lavignia, minha netinha, olhinhos brilhantes, que ilumina dentro da gente onde não existia luz.

Como avô, tento estimular a criatividade, a curiosidade dessa menininha, cantando, fazendo músicas para ela, fazendo-a cantar, sentir o gosto disso, de tocar um instrumento... Pássaros voam como os pensamentos avós. Estes, podem fazer tanta coisa, contar histórias, levar para passear, substituir os pais, quando eles não estiverem disponíveis.

O mais importante nisso tudo, é o bom exemplo - esse é seguindo para sempre. Nunca faça nada que possa se arrepender perto de uma criança, elas prestam muita atenção em tudo que vem de um adulto, principalmente, do avô, avó, pai, mãe.


09

HOMENAGEM AOS AVÓS

Neneca Barbosa


Ser avó e avô é compartilhar com os netos as experiências vividas, incluindo também as experiências dos seus pais. É ensinar através do exemplo, apoiar sem ser conivente, sem desrespeitar a educação imposta pelos pais e sem tirar a responsabilidade dos mesmos.

É ter paciência, conversar, brincar, cantar, contar histórias e ser até confidente, porque a vida nos ensinou a sermos mais maduros e, compreendermos com o coração as imperfeições do outro.

É viver emoções que antes não foram vividas com os filhos, pela própria conjuntura do país, por ter que trabalhar para ajudar no sustento da prole. É algo gratificante que traz contentamento e desprendimento.

É dar amor incondicional, pois vemos neles os frutos dos nossos frutos. Aprendemos muitas coisas com os netos, principalmente, nos dias de hoje com o progresso da tecnologia e, da própria evolução do ser. Quantas crianças não saem com cada uma, que não se sabe de onde elas tiram tanta informação. Portanto, os netos são bênçãos divinas e, dádivas para todas nós.


João Pessoa, PB


10

ENCERRAMENTO

CINCO NETAS E QUATRO AVÓS - UMA RETROSPECTIVA DE VIDA *

Joyce Lima Krischke


Certa vez escrevi:

Estas cinco meninas

Não veem o tempo passar.

São eternas bailarinas

Dançando à luz do luar!

Livres, felizes, autênticas lá vão elas...

Lindas, amadas queridas na vida,

Vão brilhando: cinco estrelas...

Na longa estrada colorida!


Hoje, a vida as levou por outros caminhos

Talvez, alguma nem mais me reconheça

Embora eu relembre os seus carinhos.

Continuar amando-as, não há quem me impeça


Ah! Também, relembro com saudade meus quatro avós!

Suas lembranças não encontram minhas rimas.

Todos nascidos nas décadas dos anos mil e oitocentos.

Dona Maria, minha amada avó materna, mais idosa,

partiu aos noventa e seis anos. Era filha de um combatente da guerra do Paraguai.

Até hoje guardo na memória o cheiro do seu pão caseiro, preparado no fogão de ferro e seu caramanchão, com perfume de madressilvas.

Oh! Meu avô Ozano, que o conheci sempre doente! Entretanto, trazia consigo a alegria de viver e fazer aos outros felizes. Partiu, dia 08 de dezembro, de 1947. Segundo suas palavras, seria conduzido para o céu, por sua madrinha Nossa Senhora da Conceição. Sempre cantarolando baixinho e declamando trovinhas, de sua autoria, que eu as escutava, atentamente. Esses eram meus avós maternos com que vivi e convivi por muitos belos anos.

Relembro, também, com saudades meus avós paternos, com quem tive menos períodos de conivência. Meu avô e minha avó viajavam muito... Suas viagens eram feitas em navios, oportunidades em que eu ia até o cais do Porto acenar com meu lencinho branco, que era correspondido com o aceno do lenço de rendas brancas da minha avó Zezé.

O meu avô paterno - reverendo George Upton Krischke - um mar de paz, sabedoria e bem, sempre ministrando seus preciosos ensinamentos ... – era professor, filólogo, filosofo, teólogo e poliglota. Tudo sabia e sempre estava pronto a ensinar e, a ouvir. Quantas oportunidades preciosas perdi de adquirir cultura, pelo fato de preferir brincar com galinhas e patos, etc., nos momentos em que ele se dispunha a ministrar-me seus ensinamentos!

Minha amada vovó Zezé, uma lady de chinelinhos de saltos altos, com enfeites de arminho. Seus cabelos brancos tinham toques de azul anil. Minha avó Zezé, mesmo muito idosa, não andava pela casa, ela deslizava com sua postura ereta, mesmo depois dos 70 anos de idade.

E assim, consegui relembrar momentos felizes nesta retrospectiva de vida, por ocasião do evento denominado - Dia dos Avós.

Balneário Camboriú/SC julho de 2023.


* Dedico às minhas netas e aos meus avós.


171ª CIRANDA CAPPAZ – PARTE LIVRE


01 ABERTURA

ATRAVESSE PONTES

Lúcia Silva


Cruze todas as pontes,

Vislumbre a natureza,

Rios, árvores e fontes,

Cenários de raras belezas!


Se um irmão encontrar,

Estenda a sua mão,

Sigam juntos sem hesitar

Na travessia da união!


Adiante, a mata é fechada,

O cenário é desafiador!

Para ver o ponto de chegada

Terão de encarar, sem temor!


Na mata vão se embrenhar,

Não importa a dificuldade!

Têm uma meta a alcançar:

O horizonte de felicidade!


Se todos atravessassem pontes,

De mãos dadas, em frente,

Buscariam novos horizontes,

O mundo seria tão diferente!


Resiliência e empatia haveria,

O arco-íris da igualdade

Tingiria o mundo de alegria,

Viveríamos a fraternidade!


PARTICIPANTES


Lúcia de Fátima Silva (01) ABERTURA

Maria da Conceição Ferreira (02)

Roseli Farias Roque (03)

Sandra Lúcia de Souza Santos (05)

Valter Bitencourt Júnior (04)


02

PARADOXANDO EU

Maria da Conceição Ferreira


-Nega, tô indo.

-Deus o acompanhe.

- Amém. Ten certeza de que não esqueceu nada na lista de compras?

-Tá me achando caduca!!!?

-Não minha flor. Mas andas muito com queijo nas mãos.

-E isso isso lhe diz que me empanturro de queijo?

-Não foi isso que eu disse.

- Mas disse, véio enxeridoespião.

- Tudo misturado, mesmo!!!? Não sou cego, Nega.

Ah! E eu sou, pra não ver quantas caipirinhas você toma ao longo do dia, por trás do janelão?

- Xiii. Tchau.

Va, va. Confere se Praxedes arreou bem, o cavalo.

Já conferi, besbilhoteira.

Olha, só! Ser precavida é ser besbilhoteira! Tchau, levantador de copos afamado. Manda Denilsinho segurar-se bem em você.

Fica fria. Nosso neto chegará i le so.

Bom-dia, dona Candinha.

Bom- dia, Teralda.

Qua é meu selviço pra hoje?

Nosso serviço, menina.Vamos fazer ambrosia, pão de queijo, de milho, bolo de puba, feijão de corda com carne de sol, torrada com leite grosso de coco e canela, pra meu neto. Nelson fou buscá-lo na cidade. Já estou emocionada! Pense Teralda, o abraço, beijis que vamis nos dar? Um ano sem ver-nos!

Poraqui num tchem u'a vó cuma a sióra, não, com tanto carinho cum o neto? Num tchem, mermo.

Você conhece com intimidade todas as avós daqui?

Cunhecê, num conheço não. Mai se huvevesse, eu sabia, ora dace.

Antes de começarmis nossa tarefa, por favor, arrume o quarto 5, porque Denilsinho vai querer descansar. Pasdou 2 h. No avião, vem nos solavancos do trote do cavalo vai chegar, tomar banho, despencar-se na cama.

-pago pra vê.

Ver o quê?

- Ele tumá banho, in discansá ante da sióra sucá ele de beijo e abraço.

Claro, Teralda, que não. Ou então não seriamos neto e avó.


03

A crise

Roseli Farias


Um mapa colorido de vermelho

A falta de consideração e crise na educação

A falta de respeito e crise moral


Uma onda gigantesca vindo de longe

E se adaptando aos poucos

Impacto!

Para que estatísticas?

Gente, futuro e vida importam.


Gente expostas, riscos e mortes.

Onda crescente e horizontes críticos.

Uma sociedade que agride perversamente,

Contrassenso

Contradição.


Repensar....

Uma realidade factual

Permita!

Médicos infectados

Responsabilidades transferidas

Tragédia humana na educação


Autoridades?

Tragédia social, leitos lotados e ondas

Cada vez mais próximas de mim.

Retorno às aulas?

Precisamos planejar e crescer.


Tempo de luz

Devemos evoluir

Ver o valor do momento

Incertezas, suor e dor

Quero guarida

Pense e reflita meu irmão.


25.11.2020


04

MARAVILHA

Valter Bitencourt Júnior


Desejo alegrias a todos

Neste mundo que derrama

Sangue tão negro.

Desejo as sete maravilhas,

Para ver o seu sorriso

De acalanto.

Desejo sorte, para ressuscitar

Os seus olhos distantes,

Que não querem enxergar

O belo.

Desejo o progredir, o amém,

Para você...

Porque sei que é preciso

Amar a si mesmo,

Amar a vida,

E erguer uma bandeira

Na amplidão.


Salvador/Bahia


05

CAMINHADA

Sandra Lúcia de Souza Santos


Quando o meu pensamento flui em miragens

surge um arco-íris que me conduz ao meu próprio ser,

Na busca constante sigo nas cores mutantes

Que flutua a magia, sem misturar

Os sentimentos no turbilhão das sete cores.


Cada vez mais brilhantes e reluzentes

De todos amores que conquistei na efêmera existência,

Quando meus passos exalam suavemente a magia do porvir

Sei que a natureza me revela, além do pôr do sol,

Com a intensidade flutuante de tuas cores,

Que o mundo vai mais além do que consigo descobrir.


E a minha caminhada é longa, qual voo

Da Fênix entre as montanhas, quando a neve

Encobre a distância no místico altar

Que denota um ser, um único ser,

No encontro de mim mesma!


E sigo, até onde o Portal do Arco-íris

Revelar na distante caminhada

Entre as cores mais belas, o melhor de mim….

A natureza, sem dogmas inebriantes,

Minha singela ignorância.


Sei que nesta caminhada entre belas multicores,

Cada degrau só se manifesta em mim,

No recôndito de minha alma quando a distância reluz

O horizonte da íris de meus olhos.


E relatam a plenitude de meu ser, no encontro

Mais sublime e infinito, se unindo em um túnel flutuante

De rara e exuberante beleza,

Em harmonia infinita, entre pétalas de rosas

Com aromas dos amores da primavera.

Escuto o canto dos pássaros nas montanhas

E me encontro no despertar da natureza.


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